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Os contratos futuros de açúcar fecharam em baixa nesta quarta-feira (11) nas bolsas internacionais. Segundo o Barchart, os preços estão em queda há dois meses, refletindo a expectativa de superávit global.
 
A agência Reuters informou que o início das monções melhora as perspectivas para as safras na Ásia, especialmente na Índia, Tailândia e China. O Barchart acrescenta que a projeção de aumento da produção indiana pressiona os preços. A Federação Nacional de Fábricas Cooperativas de Açúcar da Índia estima alta de 19% na produção da safra 2025/26, que deve atingir 35 milhões de toneladas, impulsionada pela maior área plantada.
 
O mercado também aguarda os dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA) sobre a produção no Centro-Sul do Brasil na segunda quinzena de maio. A S&P Global Commodity Insights projeta 2,84 milhões de toneladas no período, acima das 2,7 milhões registradas no mesmo intervalo do ciclo anterior.
 
Bolsas internacionais
 
O açúcar bruto recuou na ICE Futures de Nova York. O contrato de julho/25 caiu 15 pontos, sendo negociado a 16,27 centavos de dólar por libra-peso. O contrato de outubro/25 recuou 11 pontos, cotado a 16,70 centavos de dólar por libra-peso.
 
Na ICE Europe, em Londres, o comportamento foi semelhante. O contrato de agosto/25 teve queda de US$ 6,50, encerrando a US$ 466,30 por tonelada. Já o contrato de outubro/25 recuou US$ 4,30, negociado a US$ 460,70 por tonelada.
 
Açúcar cristal
 
O açúcar cristal também registrou queda, segundo o Indicador Cepea/Esalq da USP. A saca de 50 kg foi negociada a R$ 126,56, com retração de 0,39%.
 
Etanol hidratado
 
O etanol hidratado teve leve alta, conforme o Indicador Diário Paulínia. O metro cúbico do biocombustível foi negociado a R$ 2.637,00, com valorização de 0,59%.