Agência UDOP 4d5v5b

Os contratos futuros de açúcar encerraram a quarta-feira (11) com leves variações nas bolsas internacionais. A alta do petróleo e a valorização do real impulsionaram uma leve recuperação, mas o cenário de superávit global limitou os ganhos.
 
O petróleo WTI atingiu a maior cotação em dois meses e meio, o que pode levar usinas a priorizarem o etanol, reduzindo a oferta de açúcar. Já a valorização do real, no maior nível em oito meses, tende a frear as exportações brasileiras.
 
Mesmo com essa reação, os preços seguem pressionados. O açúcar de Nova York atingiu, na última semana, a mínima em quatro anos, enquanto o de Londres registrou o menor nível em três anos e meio.
 
Bolsas internacionais
 
O açúcar bruto om desempenho misto na ICE Futures de Nova York. O contrato de julho/25 recuou 6 pontos, sendo negociado a 16,42 centavos de dólar por libra-peso. O contrato de maio/26 subiu 2 pontos, cotado a 16,97 centavos de dólar por libra-peso.
 
Na ICE Europe, em Londres, o desempenho foi semelhante. O contrato de agosto/25 registrou alta de US$ 5,00, encerrando a US$ 472,80 por tonelada. Já o contrato de dezembro/25 caiu US$ 0,20, negociado a US$ 464,40 por tonelada.
 
Açúcar cristal
 
O açúcar cristal apresentou queda, segundo o Indicador Cepea/Esalq da USP. A saca de 50 kg foi negociada a R$ 127,06, o que representa uma retração de 2,32%.
 
Etanol hidratado
 
O etanol hidratado também registrou desvalorização, conforme o Indicador Diário Paulínia. O metro cúbico do biocombustível foi negociado a R$ 2.621,50, recuo de 0,81%.