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Moagem canavieira atinge 56,96 milhões de toneladas na reta final da safra no Norte e Nordeste
Publicado em 10/06/2025 às 09h47
Foto Notícia
Colheita mecanizada em canavial
Foto: UNICA/Divulgação
Com 95% da safra 2024-2025 colhida nas regiões Norte e Nordeste, a moagem de cana-de-açúcar atingiu 56,96 milhões de toneladas até o final da primeira quinzena de abril (15/04). Embora o dado apresente redução de 4,1% em relação ao levantamento feito na mesma data do ano ado, os números compilados pela Associação dos Produtores de Açúcar, Etanol e Bioenergia (NovaBio) revelam crescimento na produção de etanol hidratado e açúcar, que registraram aumentos consistentes.

Segundo Renato Cunha, presidente-executivo da entidade, o ciclo agrícola 2024-2025 foi marcado pela ausência de chuvas regulares, o que reduziu a projeção total de moagem canavieira de 63 para 61 milhões de toneladas.

“O clima predominantemente seco, porém, proporcionou uma concentração maior de Açúcar Total Recuperável (ATR) por tonelada de cana, permitindo obter níveis adequados de sacarose para produzir mais açúcar e etanol hidratado em comparação à safra ada”, observa o executivo, que também preside o Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Pernambuco (Sindaçúcar-PE).

A fabricação do biocombustível hidratado atingiu 1,40 bilhão de litros até o final da primeira quinzena, volume 23,5% maior do que os 1,13 bilhão de litros produzidos em mesmo período da safra anterior. No anidro, verificou-se retração de 22,5% no mesmo período. Com isso, a produção ficou em 827,7 milhões de litros contra 1,06 bilhão de litros do ciclo 2023-2024. No total, a fabricação de etanol, somando o anidro e o hidratado, chegou a 2,23 bilhões de litros, aumento de 1,2%.

Já a produção de açúcar, um dos produtos líderes na pauta de exportação do Norte e Nordeste, ganhou escala. As usinas sucroenergéticas entregaram 3,72 milhões de toneladas ao mercado, crescimento de 7,5% ante o acumulado na primeira quinzena de abril de 2024, quando foram fabricados 3,46 milhões de toneladas.

Até o final da atual temporada de moagem, mais de 65% das 3,72 milhões de toneladas processadas deverá ser exportado para destinos como Ásia, África, Europa e América do Norte, consolidando o Nordeste como um player relevante no comércio global de açúcar graças à sua infraestrutura portuária em Maceió (AL), Recife (PE), João Pessoa (PB) e Natal (RN).

Até 15 de abril, o estoque físico de etanol, somando-se 136,2 milhões de litros de anidro e 113,8 milhões de litros de hidratado, atingiu 250 milhões de litros. O volume é 11,68% maior em comparação aos 223,8 milhões de litros armazenados no período 2023-2024.
Fonte: NovaBio - Associação dos Produtores de Açúcar, Etanol e Bioenergia
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