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Os contratos futuros de açúcar subiram nesta segunda-feira (9) nas bolsas internacionais, mas o mercado ainda enfrenta limitações para valorização, diante das projeções de aumento da oferta global.

No Brasil, a moagem de cana segue intensa. Conforme a UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia), foram processadas 42,3 milhões de toneladas, acima da média dos últimos cinco anos, mas abaixo da safra 2024/25. No acumulado até 16 de maio, a moagem soma 76,7 milhões de toneladas, contra 96,2 milhões no mesmo período de 2024.
 
Já na Ásia, o avanço das monções pressiona o mercado, mesmo com restrições à produção de açúcar na Índia. A expectativa é de superávit global, mas o setor segue atento. Segundo o USDA, o consumo diário é de 500 mil toneladas, e cortes na produção brasileira podem reacender a volatilidade.
 
Bolsas internacionais
 
O açúcar bruto encerrou em alta em todos os contratos na ICE Futures de Nova York. O contrato de julho/25 subiu 18 pontos, sendo negociado a 16,67 centavos de dólar por libra-peso. Já o contrato de outubro/25 subiu 15 pontos, cotado a 17,01 centavos de dólar por libra-peso. Apenas o contrato de março/26 manteve-se estável.
 
Em Londres, na ICE Europe, o açúcar branco fechou semelhante. O contrato de agosto/25 registrou alta de US$ 7,20, encerrando a US$ 472,40 por tonelada. Já o contrato de outubro/25 recuou US$ 6,30, sendo negociado a US$ 468,60 por tonelada.
 
Açúcar cristal
 
De acordo com o Indicador Cepea/Esalq da USP, o açúcar cristal teve leve alta. A saca de 50 kg foi negociada a R$ 132,48, representando um avanço de 0,52%.
 
Etanol hidratado
 
O etanol hidratado também caiu, conforme dados do Indicador Diário Paulínia. O metro cúbico do biocombustível foi negociado a R$ 2.622,50, redução de 0,44%.