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Colheita do milho safrinha avança no Brasil e preços cedem em algumas regiões
Publicado em 13/06/2025 às 16h59
Foto Notícia
O mercado brasileiro de milho registrou uma semana de pressão nas cotações. Segundo a Safras Consultoria, a colheita da safrinha iniciou e os preços seguem recuando. Levantamento de Safras & Mercado, indicou que, até a semana ada, 0,6% da área havia sido colhida no país, mas o ritmo dos trabalhos se mostra mais lento frente ao mesmo período do ano ado, quando atingia 4,3% da área.

Esse atraso, por conta das chuvas em algumas regiões do país, é que garantiu algum e às cotações em estados como Rio Grande do Sul e Minas Gerais durante a semana, uma vez que o abastecimento esteve mais limitado.

De forma geral, os consumidores atuaram com pouca força nas negociações na semana, fechando lotes pontuais para compra, aguardando a entrada de maiores volumes de oferta no mercado. Os produtores estão avançando na fixação de oferta, o que completa o viés negativo.

No cenário internacional, as atenções estiveram voltadas ao relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos para o mês de junho.

USDA

Os Estados Unidos deverão colher 15,82 bilhões de bushels na temporada 2025/26, mesmo volume indicado em maio. A produtividade média em 2025/26 deve atingir 181 bushels por acre, sem alterações frente ao mês ado.

Os estoques finais de agem da safra 2025/26 foram estimados em 1,75 bilhão de bushels, abaixo dos 1,8 bilhão de bushels indicados em maio, enquanto o mercado indicava estoques de 1,792 bilhão de bushels. As exportações em 2025/26 foram indicadas em 2,675 bilhões de bushels, sem alterações frente ao relatório do mês ado. O uso de milho para a produção de etanol foi indicado em 5,5 bilhões de bushels em 2025/26, também sem mudanças.

Os estoques finais de agem da safra 2024/25 dos Estados Unidos foram estimados em 1,365 bilhão de bushels, abaixo dos 1,415 bilhão de bushels indicados em maio e dos 1,386 bilhão de bushels esperados pelo mercado.

A safra global 2025/26 foi elevada de 1.264,98 milhão de toneladas para 1.265,98 milhão de toneladas. O USDA estimou estoques finais da safra mundial 2025/26 em 275,24 milhões de toneladas, contra as 277,84 milhões de toneladas estimadas em maio e abaixo das 278,9 milhões de toneladas previstas pelo mercado.

A safra global 2024/25 foi projetada em 1.223,33 milhão de toneladas, superando as 1.221,28 milhão de toneladas apontadas em maio. O USDA estimou estoques finais da safra mundial 2024/25 em 285,04 milhões de toneladas, abaixo das 287,29 milhões de toneladas indicadas em maio e das 288,1 milhões de toneladas previstas pelo mercado.

Preços internos

O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 64,92 no dia 12 de junho, baixa de 1,81% frente aos R$ 66,12 registrados no fechamento da semana ada. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 62,00, queda de 4,62% frente aos R$ 65,00 da última semana.

Em Campinas/CIF, a cotação ficou em R$ 70,00, estável frente à semana ada. Na região da Mogiana paulista, o cereal seguiu em R$ 66,00, inalterado frente à última semana.

Em Rondonópolis, Mato Grosso, a saca foi cotada a R$ 55,00 por saca, queda de 1,79% frente à semana ada, de R$ 56,00. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço ficou em R$ 70,00, avanço de 1,45% frente à semana anterior, de R$ 69,00.

Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda para a saca subiu 1,47%, de R$ 68,00 para R$ 69,00. Já em Rio Verde, Goiás, a saca baixou de R$ 70,00 para R$ 62,00, baixa de 11,43%.
Arno Baasch
Fonte: Safras & Mercado
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